quarta-feira, 9 de maio de 2012

Quatro últimas estrofes

Pele roxa, pálida e vermelha
O peso de um punho no rosto
Permite ao sangue que corre
Verter em correntes parelhas

Micróbios dessas sujas mãos
Pretendem infectar minha pele
Borradas com rímel quase carvão

Álcool, lentes e meditação
Procuras a resposta
Embora insistas na negação

Se olhares para o céu talvez
Entendas logo de uma vez
Que mesmo naquele azul em tela
Há pontos que somente a noite revela


Gabriel Bernardi

2 comentários:

  1. Nossa, amei esse! Parabéns, muito belo e áspero!

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    1. heheh
      Obrigado.^^
      Estava mesmo com a mente armada, com uma faca empunhada, quando escrevi este. E então as palavras tomaram essa energia e eu pude descansar.

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