quinta-feira, 21 de junho de 2012

Mar & Cia.


correndo contra um tempo que não existe
perguntando se é necessária a pressa
quando nessa cidade pouco se ouve de triste
corro entre os flashes dos bares, das festas

sei que eles têm urgência de choro
bebem e se alegram quando há dança
nas olheiras, o pedido de socorro
de um corpo que não descansa

não sou muito diferente
assim como eles não são todos iguais
Eu, Eles, às vezes somos Nós

adivinho um fio à minha frente
algo que tinha por ser nada de mais
o elo que ata todos esses nós

navegar a favor do vento que não cessa
a melhor forma de seguir com a vela em riste
numa nau de cores brilhantes em cada peça
quando nessa cidade pouco se ouve de triste


Gabriel Bernardi

Um comentário:

  1. "nada de triste nada em mim
    e me faço em ondas de espera
    do relógio ferido de afetos!"

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