quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Fênix

em fogo cíclico
sem início ou fim dados
dado que assim estávamos
alimentados pela própria natureza
do nosso calor

nós, nus, vimos
que nada é tão extremo
que não tenha um fim

do fogo ao pó
do pó ao nada
depois das cinzas
você voltava
em chamas e alada


Gabriel Bernardi



Um comentário:

  1. mas eu gosto mesmo é de começos. Que coisa poética esta aí. Que bonito.

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