quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Verão -- e o que não se viu


Quando me deparo
-- Um não acaso, um caso raro;
Sei que livremente
A vida segue para essa gente --

Sobre a solidão e as dores do verão,
-- Entre hastes e alicates,
Dilacera-se o coração --

-- Três foram as vezes a me enganar;
insurgem, póstumas, quatro verdades --
No quarto de ninar:

Há de ser a lembrança que penetra o coração.
-- Imagens sobrepostas e ajuntadas
Destinadas a serem cinzas
Numa próxima estação. --


Gabriel S. C. Bernardi

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