quinta-feira, 24 de maio de 2012

The Dark Age

If this night seems just fine
It’s because you’re by my side
But if somehow you say goodbye
I won’t say I’ll be all right

Some dark feeling found me
A fear to watch and don’t see
Nothing but gale and leaves
When I let you running free

Can we live in a such new chaos
Spinning around without a trail?
The hardest way is take a choice
 


So go if you hear the voice
Inside your heart calling high
Here it goes your chance to fly

And if someday you get a try
Come to me with your own name
About this day I can certify
We'll stop the unfinished game

The speech telling you’re well
Will lift me up from where I fell
Finally we'll get off this stage
Breaking out the Dark Age


Gabriel Bernardi

terça-feira, 15 de maio de 2012

Massas

.
.
.

Essa quantidade de marcas de espaguete
Espalhada nas prateleiras do mercado
Só pode significar um movimento de poesia
Um movimento em massa e industrializado

.
.
.
                                          Gabriel Bernardi

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Quatro últimas estrofes

Pele roxa, pálida e vermelha
O peso de um punho no rosto
Permite ao sangue que corre
Verter em correntes parelhas

Micróbios dessas sujas mãos
Pretendem infectar minha pele
Borradas com rímel quase carvão

Álcool, lentes e meditação
Procuras a resposta
Embora insistas na negação

Se olhares para o céu talvez
Entendas logo de uma vez
Que mesmo naquele azul em tela
Há pontos que somente a noite revela


Gabriel Bernardi

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Tudo ou nada


A cabeça do fósforo foi riscada
Acende-se o último cigarro
Em meio a escarros e pigarros
Um revólver mira a cabeça raspada

Agora é tudo ou mesmo nada
Uma bala a ser disparada
Ao que entra em cena a ladra

Uma dessas mascaradas
Alheia aos sentimentos
Alheia a tudo, alheia a nada

O dedo teme o gatilho
Nem disparo, nem brilho
Sentir amar a pessoa errada
É nada, nada, nada.






Gabriel Bernardi