A cabeça do fósforo foi riscada
Acende-se o último cigarro
Em meio a escarros e pigarros
Um revólver mira a cabeça raspada
Agora é tudo ou mesmo nada
Uma bala a ser disparada
Ao que entra em cena a ladra
Uma dessas mascaradas
Alheia aos sentimentos
Alheia a tudo, alheia a nada
O dedo teme o gatilho
Nem disparo, nem brilho
Sentir amar a pessoa errada
É nada, nada, nada.
Gabriel Bernardi
Nenhum comentário:
Postar um comentário