correndo contra um tempo que não existe
perguntando se é necessária a pressa
quando nessa cidade pouco se ouve de triste
corro entre os flashes dos bares, das festas
sei que eles têm urgência de choro
bebem e se alegram quando há dança
nas olheiras, o pedido de socorro
de um corpo que não descansa
não sou muito diferente
assim como eles não são todos iguais
Eu, Eles, às vezes somos Nós
adivinho um fio à minha frente
algo que tinha por ser nada de mais
o elo que ata todos esses nós
navegar a favor do vento que não cessa
a melhor forma de seguir com a vela em riste
numa nau de cores brilhantes em cada peça
quando nessa cidade pouco se ouve de triste
Gabriel Bernardi
"nada de triste nada em mim
ResponderExcluire me faço em ondas de espera
do relógio ferido de afetos!"