já se passaram horas em que passeio
sem lar, sem ar,
sem rumo e sem freio
o que tenho são umas malas
dispostas no hall de entrada
de uma das minhas tantas salas
porque,
apesar de não ter casa,
tenho inúmeras salas
por onde ando em sonhos
já se passaram horas
sem que eu diga nada,
retido no interior de mim,
evitando cada parada
o que passa pela janela
lembra o que se foi dela
pequena, frágil e ainda bela
porque, apesar de não mais existir,
será sempre aquela casa
onde pequeno nasci
sem lar, sem ar,
sem rumo e sem freio
o que tenho são umas malas
dispostas no hall de entrada
de uma das minhas tantas salas
porque,
apesar de não ter casa,
tenho inúmeras salas
por onde ando em sonhos
já se passaram horas
sem que eu diga nada,
retido no interior de mim,
evitando cada parada
o que passa pela janela
lembra o que se foi dela
pequena, frágil e ainda bela
porque, apesar de não mais existir,
será sempre aquela casa
onde pequeno nasci
Gabriel Bernardi
imagina se tu tivesse escrito no erep... fiquei muito curiosa pra saber o que teria saído... muito lindo esse, como sempre!
ResponderExcluirAhahaha
ResponderExcluirMas isso não é mais que um fruto dessa experiência.
Na viagem de volta tive um sonho; e, ainda que não tivesse muito a ver com isso aqui, sabia que precisaria escrever depois e que seria sobre uma viagem.
Obrigado pelo elogio.(:
Bá, na volta do EREP assisti no ônibus o filme "A estrada" que é uma baita viagem também! Me lembrei agora lendo teu poema. Pequenos detalhes e pequenas coincidências vão se encaixando... Que massa!
ResponderExcluirGostei bastante!!! ;]