Mostra-te cria ativa, criatura!
O que mais poderia esperar
a essa altura dos teus atos
nunca desatados, jamais realizados?
A espera que foi linda esfera
com figuras brilhantes no interior
não passa de ex-fera, de uma
besta que devorou meu coração.
Li que do mal será queimada a
semente, liquidei ilusões e
mantenho a cabeça à frente
percebendo que quanta idade e
quantidade não mudam nada.
Muda só é ser, se gira o sol.
Gabriel S. C. Bernardi
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quarta-feira, 3 de abril de 2013
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Tribunal de causas interiores
O olho brilhante de lágrima
culpa-me pelo crime que fiz
culpa-me pelo crime que fiz
e o martelo batendo no peito
é quem me condena
espero desse juiz
a leveza de uma pena.
a leveza de uma pena.
Gabriel S. C. Bernardi
domingo, 18 de novembro de 2012
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Aguarda, chuva
Chove e o clima, como o constructo de mais elevado grau de altruísmo, pede que eu fique ao lado dela, que a enalteça, que não lhe feche a porta. Chora, chora nuvem celeste. Não há quem se preste a lhe acalmar. O pranto que escorre é água do mar. "Fico!", assim ninguém se machuca: nem eu com seus raios e trovões, nem você, pobre chuva, dilacerada de culpa, e nem a casa - de abandonada.
Gabriel S. C. Bernardi
domingo, 11 de novembro de 2012
Só rio
Clima pós-apocalíptico:
Crimes ridículos
Agora míticos.
Sinas conjugais,
Problemas tão banais.
Os redemoinhos
São quixotescos moinhos.
E aquele rio,
Que nos partia em mil,
Agora sorriu.
Crimes ridículos
Agora míticos.
Sinas conjugais,
Problemas tão banais.
Os redemoinhos
São quixotescos moinhos.
E aquele rio,
Que nos partia em mil,
Agora sorriu.
Gabriel S. C. Bernardi
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